quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Tudo sobre a Progéria

Hutchinson-Gilford Progeria Syndrome.pngA Progéria é causada por um único minúsculo defeito no código genético da criança, mas tem efeitos devastadores para a vida dela. Uma criança nascida com esta doença geralmente não chega aos 13 anos de idade. Desde a primeira idade seus corpos aceleram o processo normal de envelhecimento, eles sofrem terríveis sintomas, comumente incluindo calvície, doença cardíaca, osteoporose e artrite. A Progéria é extremamente rara afetando apenas um em cada 8 milhões de nascimentos.
  • No entanto há uma família que tem cinco crianças com a doença.
A Progéria é causada por um único minúsculo defeito no código genético da criança, mas tem efeitos devastadores para a vida dela. Uma criança nascida com esta doença geralmente não chega aos 13 anos de idade. Desde a primeira idade seus corpos aceleram o processo normal de envelhecimento, eles sofrem terríveis sintomas, comumente incluindo calvície, doença cardíaca, osteoporose e artrite. A Progéria é extremamente rara afetando apenas um em cada 8 milhões de nascimentos. No entanto há uma família que tem cinco crianças com a doença.
  SINTOMAS:

  • Envelhecimento precoce;
  • Estrutura corpórea de criança de 2 anos de idade ao longo dos 10 primeiros anos de vida;
  • Cabeça de tamanho desproporcional com relação à face;
  • Pele clara e enrugada;
  • Ausência de ganho de peso;
  • Clavícula ausente ou anormal;
  • Dificuldades na alimentação no lactente;
  • Comprometimento das articulações, causando dor e deformidade;
  • Dentição atrasada;
  • Hipoplasia terminal dos dedos
  • Luxação do quadril
  • Cabelo escasso e branco;
  • Voz aguda,
  • Osteoporose,
  • Sensibilidade ao sol;
  • Órgãos genitais não desenvolvidos;
  • Unhas finas/hipoplásicas/hiperconvexas;
  • Fontanelia grande;
  • Lábios finos;
  • Lóbulo do pavilhão auricular pequeno/hipoplásico;
  • Hérnia umbilical;
  • Dilatação do baço;
  • Diabetes;
  • Colesterol elevado;
  • Risco aumentado de ataques cardíacos, arterosclerosearritmia e enfarte do miocárdio;
  • Inteligência e desenvolvimento motor normalmente preservados.
    PS:Esses sintomas só começam a aparecer no primeiro ano de vida.

    TRATAMENTO:
    Atualmente o tratamento da progeria é feito de acordo com os seus sintomas, necessitando de uma abordagem diferente em cada fase da doença. A partir do diagnóstico, o paciente deve ser acompanhado por uma vasta gama de profissionais da saúde, pois a progeria é uma síndrome que acomete vários sistemas. Estudos em curso: Uma pesquisa de cientistas espanhóis conseguiu, recentemente, desenvolver medicamentos que impedissem o envelhecimento precoce em ratos de laboratório. Embora, essa seja uma grande notícia, ainda é necessário testes desses medicamentos em humanos. O coquetel de medicamentos é composto por: Complexos vitamínicos, co-enzima Q-10, ácidos-Gordos, vitamina E, anti-Oxidantes, hormônio do Crescimento, nitroglicerinaaspirinacálciomorfina, entre outros. Além dessa esperançosa possibilidade, outra forma de tratamento possível seria através da terapia gênica. Esta consistiria em inserir o gene que codifica as proteínas nos pacientes com progeria, anexando o gene pretendido a um vírus, por exemplo, o da gripe, servindo este como um vetor. Um outro novo estudo, iniciado dia 7 de maio de 2007, com duas crianças tem apresentado progresso. A proteína que se acredita ser responsável pela Progeria, chamada progerin, bloqueia o funcionamento normal das células. Para causar a Progeria, uma molécula chamada “farnesyl group” deve ser ligada a proteína progerin. Os inibidores de farnesyltransferase (farnesyltransferase inhibitors – FTIs) agem bloqueando a ligação da “farnesyl group” a proteína progerin. Se essa ligação é bloqueada em crianças com Progeria, então a progerin pode ser paralisada e a Progeria melhorada

    O cérebro é de uma criança normal, de 11 anos de idade. O corpo, de um senhor de 55 anos. Apesar das dificuldades, Harry tem conseguido lidar com as diferenças em si mesmo. Enquanto isso, a Ciência tenta desvendar a doença e encontrar uma cura. É por isso que a família faz questão de expor Harry e seu problema. Quer que outros doentes se descubram e façam contato, e que profissionais de outros países se interessem pelo assunto.
    O médico inglês, que acompanha o menino, diz que primeiro é preciso entender os mecanismos dessa doença genética para tentar, então, parar o envelhecimento precoce.
    "O que nos conforta é saber que no caso de Harry a progéria é atípica. Uma forma um pouco menos severa da doença", diz a mãe. O menino, por sua vez, esbanja otimismo. Diz que já tem uma namoradinha no colégio. E garante que vai se casar com ela um dia. Harry planeja ser um biólogo marinho quando crescer. Ele só lamenta não ter disposição física para praticar esportes como os coleguinhas.

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